Mostrando postagens com marcador artes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador artes. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Arte conceitual

0 comentários
ARTE CONCEITUAL

A arte conceitual define-se como o movimento artístico que defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, deixando os meios usados para criar em lugar secundário.


















Christo - castelo empacotado

O artista Sol LeWitt definiu-a como:
"Na arte conceitual, a ideia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Quando um artista usa uma forma conceitual de arte, significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se a máquina que origina a arte."
Esta perspectiva artística teve os seus inícios em meados da década de 1960, contudo, já a obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1910 e 1920 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceituais, como os readymades, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos.


















Smithson

A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário). Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono (grupo Fluxus) e Lawrence Weiner, reduz-se a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa em produzir objetos de luxo - função geralmente ligada à ideia tradicional de arte - como os que podemos ver em museus.
Sua ênfase durou até os anos 80, porém é muito praticada até hoje.


















Borofsky


Apesar das diferenças pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção de obra de arte arraigada na cultura ocidental. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa a ser considerada como idéia e pensamento. Muitos trabalhos que usam a fotografia, xerox, filmes ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente em recusa à noção tradicional de objeto de arte, são designados como arte conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacam ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras e o mercado de arte.






























Borofsky


George Maciunas (1931 - 1978), um dos fundadores do Fluxus, redige em 1963 um manifesto em que diz: "Livrem o mundo da doença burguesa, da cultura 'intelectual', profissional e comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata. Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística, para ser compreendida por todos [...]". A contundente crítica ao materialismo da sociedade de consumo, elemento constitutivo das performances e ações do artista alemão Joseph Beuys (1912 - 1986), pode ser compreendida como arte conceitual.




































Joseph Beuys


A década de 70 se caracteriza pela expansão da arte conceitual, isto é, da arte como idéia, através de meios anartísticos, operando com o corpo em performances, com novos meios tecnológicos, Multimeios e uma outra modalidade espacial e fragmentada de trabalho - Instalação. Há a aplicação de novas tecnologias que se associam à operação conceitual do artista, como arte e computador. Ocorre nessa época a revitalização do pensamento de Marcel Duchamp condenando a pintura, que para ele se situava muito aquém das possibilidades criativas do ser humano. HAPPENING, Intervenção, instalação, eat art, perfomance.

























Beuys


É interessante notar que na Arte Conceitual o público é obrigado a deixar de ser apenas um observador passivo pois o entendimento da obra de arte não é mais direto. O público também é obrigado a refletir e sair da confortável situação de saber, por antecipação, avaliar se uma obra de arte é “ruim” ou “boa”.



































Smithson

Não é mais Possível ir a uma exposição e dizer “essa paisagem está bem composta, a pintura é de qualidade”. Questões clássicas das artes plásticas como a composição, estudo de cor e a uso da luz podem não ter sentido nenhum na arte conceitual.















Christo

Arte conceitual - Artes

0 comentários

•A idéia e a concepção que levou uma arte ser pensada ou construída é o principal neste segmento artístico. A arte conceitual considera o conceito base de obra de arte, superior à própria obra concebida.


•É fruto de uma vanguarda surgida na
Europa e nos EUA, no fim dos anos 60 e meados dos anos 70, parte em reação ao formalismo. Considera o caráter mental da criação acima da aparência e existência final de uma obra.

•Em 1961, num texto escrito por Henry Flynt, o termo “arte conceitual” aparecia pela primeira vez. Flynt defendia que os conceitos são as verdadeiras matérias da arte, sendo as
idéias mais importantes do que a execução do “produto final artístico”.

•É considerado um movimento artístico moderno e contemporâneo, a ideia é vista como a máquina da arte. Na arte conceitual há o uso de fotografias, mapas, textos, instruções descritivas da obra, que muitas inexiste materialmente.

•Neste movimento há uma ojeriza por artefatos de luxo, pois o luxo é visto como tradicional. O movimento esteve forte até o ano de 1978, sendo aberta uma concepção mais pós-conceitualista.

Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_conceitual
http://www.pitoresco.com.br/art_data/arte_conceitual/index.htm
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3187


Minimalimo Arte

0 comentários

•O minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos, movimento esse que marcou a mudança do eixo artístico mundial da Europa para os Estados Unidos. Contrapondo-se a esse movimento, o minimalismo procurava através da redução formal e da produção de objetos em série, que se transmitisse ao observador uma percepção fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam. Exemplo desse projeto estaria nas obras de
Dan Flavin, que através de tubos luminosos modifica o ambiente da galeria.
•O caráter geométrico demonstra forte influência construtivista, e a limpeza formal influencia de Brancusi, mas o intuito dos artistas minimalistas difere radicalmente de ambos os casos. Primeiramente por negar a arte cartesiana européia, para esse viés fenomenólogo que assume, depois por quebrar as barreiras até então presentes entre pintura e escultura.































































































Minimalismo
Esse movimento tem, como objetivo, proporcionar-nos uma tal expressão, que nos leve a podermos sentir, de forma verdadeira e única (de preferência, em dosagens limitadas e pouco carregadas), o espaço que queremos ocupar. Isso vale para quadros, ambientes, textos e, até mesmo, música. Por isso, o Minimalismo é um movimento de artes. É verdade que outros o chamam de estilo. O que não está, assim, tão errado.